mInhA mOrtE chEgA

EstÁ chEgAndO O dIA dO mEU sUIcÍdIO
UmA mOrtE sEmprE cAI bEm A Um ImbEcIl
nÃO sE hÁ dE sAbEr dE tAl bEn-mAl-EfÍcIO
nEm prEcIsÃO dE sEntIr As dOrEs dO mEU AtO vIl

cAlEm-sE Os sUrdOs E OUçAm Os rOUcOs
cAnsEI dEssE mUndO dE mErdA, EssA frAqUEzA
mInhA, fAz sEntIr, Os tEmpOs, qUE AOs pOUcOs,
EngOlE, tUA bUrrIcE Em tOdAs ÀqUElAs cErtEzAs

vOcê nÃO hÁ, pArA sAbEr dOs mEUs mOnstrOs
sOU pAssAdO, mOrtO dUm tÉdIO sEnsAtO
qUE AcAbOU cOm As IdEOlOgIAs E sOnhOs
nUmA cOrdA nO mEU pEscOçO: EIs O fAtO!


sEvErIAnO

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