qUErO tElEfOnAr-tE AgOrA
E OUvIr tUA vOz, dE mAnsInhO,
dIzEr Os mAIs dOcEs pAlAvrÕEs
nUm tEmpO InfInItO qUE sAIbA
cAlAr AngústIAs bEm cUrAdAs

sEm sAbEr O qUE lhE AflOrA
nEstEs dIAs sEm mEU cArInhO
tUA vOz É O mElhOr dOs sOns
pEnEtrA A AlmA, sEIvA dE vIdA
cAlA O pAssAdO qUE tE cAstIgA

O tElEfOnE tOcA nEstA hOrA
OndE O sIlÊncIO nUm zUnIdO
É IntErrOmpIdO pElA pAIxÃO
qUE vOA O mUndO nAs AsAs

dUm pÁssArO qUE jAmAIs pÁrA

sEvErIAnO

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