Ela vem como se fosse um rastilho de luar
tem a força do trovão no aguaceiro de janeiro
é bruta como o rio Paranaíba na corredeira em bico nas Gerais

Se a calorança de verão da terra tombada faz
empoeirar a visão do galope na terrarada...
nem isso, é mais forte que minha luta de homem,
que meu pranto de suor na peleja de muita lida

Na raça de peneirar diamante o destino de felicidade
ao que me move na insistencia dessa revolucao
que tem as armas da letra em meio a gratidao
se de farta presença em novas vidas refaz

ninguém me perde mais que o destino
que nem nele me acho em busca plena
se revoada de canarinho é cantiga de amanhece
na escuridão o curiango alumia nos farol de sua visada
as muitas noites de ida e vinda , partida e chegada

é minha gente vai amadurecendo a fruta no pé de jambo
de marelinha ela ja está
tao logo se verá rasgada pelo sabiá
e deixará semente voltar a vida do seio que a pariu criação

eh meu primeiro poema de chegada
ao lugar nenhum de minha esperança
ao lugar amigo de remanço de muitos braços
que nem bateção de pasto quando eh coletivada
Se se houve minha cantoria
na gaita triste sabe logo !!!
é minha chegada.

do companheiro neo-poeta Flander de Almeida Calixto, remando nossa mineirice...

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